Criar um Site Grátis Fantástico

Espirometria

Espirometria

O seu médico pediu para que você fizesse um exame chamado “espirometria”. Antes de se assustar com este nome complicado, leia o texto abaixo e você vai entender para que serve este exame e como o médico vai usar os resultados para tratar ainda melhor de você !

O que é espirometria: principais indicações

Espirometria (Espirometria provém do latim spirare = respirar + metrum = medida. O termo foi criado em 1789 quando estudiosos procuravam medir o consumo de oxigênio na respiração.)

A espirometria mede a velocidade e a quantidade de ar que colocamos para dentro e para fora dos pulmões. Pode também ser chamada de Prova de Função Pulmonar ou Prova Ventilatória. A espirometria permite o registro de vários volumes e dos fluxos de ar. Em linhas gerais, a espirometria mede a velocidade e a quantidade de ar que um indivíduo é capaz de colocar para dentro e para fora dos pulmões.


Trata-se de um exame não invasivo e indolor, porém em raras situações de potencial risco para o paciente devido às manobras forçadas ou quando a situação do paciente possa comprometer o resultado do exame.


O exame é realizado respirando-se pela boca através de um tubo conectado a um aparelho chamado espirômetro que é capaz de registrar o volume e a velocidade do ar respirado.


A interpretação deste exame exige conhecimento de fisiologia e da mecânica respiratória humana e de doenças relacionadas ao pulmão.


Pacientes com asma, DPOC, bronquite, bronquiectasia, enfisema, fibrose cística, sarcoidose ou fibrose pulmonar devem fazer espiromatria periodicamente (de 3 em 3 meses, ou de 6 em 6 meses). O seu exame de espirometria serve para avaliar o efeito do tratamento médico em sua doença.

Você sabia?

Uma pessoa normal sedentária respira, numa vida de 80 anos, mais de 17 milhões de litros de ar – daria para encher quase 3 Estádios do Maracanã !!

Indicações – Afinal, para que serve a espirometria?

O seu médico pode ter pensado em várias possibilidades quando decidiu solicitar este exame. Tanto doenças do pulmão quanto doenças de outras partes do corpo podem afetar a sua capacidade em fazer entrar e sair o ar dos pulmões.

Vamos entender melhor algumas destas doenças e como a espirometria pode ser útil para seu caso...

ASMA – é uma doença que leva à inflamação crônica das vias aéreas (tubos que dão passagem ao ar). Ocorre um estreitamento destes tubos e há dificuldade na passagem de ar. É caracterizada por episódios que vão e voltam de falta de ar, chiado no peito e tosse. 
A espirometria é muito importante nesta doença, pois auxilia no diagnóstico, avalia a gravidade do problema e mostra a melhora na capacidade pulmonar após o início do tratamento.
Em algumas pessoas, os sintomas da asma se manifestam apenas em situações específicas, como durante o exercício ou no contato com algumas substâncias que causam os sintomas. No laboratório podemos simular estas situações e realizar a espirometria antes e após um teste de esteira, por exemplo.

DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC) – é uma doença comum que afeta os pulmões. Em indivíduos saudáveis, o ar entra pela boca e é carregado pelas vias aéreas até porções cada vez menores, como galhos de árvores. No final destes galhos há pequenos “saquinhos de ar” e a troca do oxigênio e gás carbônico é realizada sem dificuldades.
No paciente com bronquite e enfisema, doenças que caracterizam a DPOC, as vias aéreas estão espessadas, há uma maior produção de muco e esta troca de gases fica prejudicada.
A DPOC está associada principalmente ao uso de cigarros e a pessoa começa a  apresentar tosse com catarro, dificuldade para realizar suas atividades e falta de ar.
A espirometria pode descobrir a presença desta doença em pessoas que fumam antes mesmo de surgirem os sintomas. Além disso, é ela que faz o diagnóstico da DPOC, avalia a gravidade da obstrução e a evolução da mesma. Após o início do tratamento, realizamos o exame periodicamente para ver a melhora com os medicamentos e decidir quando é necessário adicionar outras medicações.

DOENÇAS INTERSTICIAIS PULMONARES – o interstício pulmonar é uma rede de fibras fininhas que ajudam a sustentar o pulmão. Pode-se dizer que o interstício é o “esqueleto” do pulmão. Há mais de 150 tipos de doenças que podem levar a inflamação e/ou endurecimento deste tecido, denominadas de “doenças intersticiais pulmonares”. São exemplos a sarcoidose, a pneumonia por hipersensibilidade e a fibrose pulmonar.
A pessoa que sofre destas doenças costuma ter falta de ar progressiva, às vezes acompanhada de tosse seca. Em fases mais avançadas a falta de ar é intensa, limitando até os pequenos esforços e, devido a falta de oxigênio no sangue, pode ser visto uma coloração azulada das extremidades que denominamos de “cianose”.
A espirometria auxilia no diagnóstico, na avaliação da perda de função pulmonar e na resposta do paciente após o início das medicações.

DOENÇAS RESPIRATÓRIAS OCUPACIONAIS - no Brasil, há milhares de trabalhadores expostos a diversos tipos de poeiras em seu ambiente de trabalho. Muitas destas poeiras podem se depositar nas vias aéreas e nos pulmões e causar doenças.
O risco das doenças respiratórias ocupacionais depende da concentração da substância inalada no ar ambiente, das dimensões, das características da poeira e do tempo de exposição.
Desde 1994, foi determinado pela legislação trabalhista brasileira (NR7 de 12/94) que os trabalhadores de qualquer empresa, com qualquer número de funcionários, que tenham exposição a poeiras, façam radiografia de tórax e espirometria na admissão, na mudança de função e em diversos intervalos determinados. Nestes casos, realizamos o exame durante a exposição (dias de trabalho) e nos momentos sem exposição (finais de semana, férias) visando relacionar os sintomas com a presença do produto. A descoberta precoce de alteração no exame pode levar à mudança de cargo ou até mesmo afastamento e previne uma maior exposição ao agente.

DOENÇAS NEUROMUSCULARES – são doenças que levam ao enfraquecimento e posterior atrofia dos músculos, entre eles o diafragma, principal músculo responsável pela respiração. Há falta de ar progressiva, muitas vezes levando a pessoa a necessitar de um aparelho para ajudar na respiração nas fases mais avançadas da doença.
A espirometria fornece parâmetros que avaliam a necessidade deste aparelho e mostram a evolução da doença.

PRÉ-OPERATÓRIO – a realização da espirometria antes de procedimentos cirúrgicos visa avaliar a presença e quantificar a gravidade dos distúrbios respiratórios. É essencial principalmente em grandes cirurgias de tórax, abdômen cabeça e pescoço. Quando há alguma alteração, o seu médico irá orientar a equipe cirúrgica e o anestesista a ter cuidados especiais, como o uso de medicações, o tipo de anestesia, a realização de fisioterapia, etc.

SINTOMAS RESPIRATÓRIOS - A espirometria está indicada nos casos de sintomas respiratórios sem uma razão conhecida como falta de ar, tosse e chiado no peito. É um exame complementar tão importante quanto um radiograma de tórax.

Contra-indicações

A espirometria é um exame não invasivo e indolor, porém em raras situações de potencial risco para o paciente devido às manobras forçadas ou quando a situação do paciente afetar a validade do teste, este não deve ser realizado:

  • Hemoptise (sangramento pulmonar) – tossir sangue
  • Dor no peito recente (angina)
  • Infarto agudo do miocário recente
  • Descolamento de retina, cirurgia ocular recente
  • Crise hipertensiva
  • Aneurisma de aorta torácica
  • Edema pulmonar
  • Qualquer outra situação que limite a adequada técnica do exame (por exemplo, traqueostomia que não possa ser bem ocluída na hora do exame, confusão ou rebaixamento da consciência, incapacidade em permanecer sentado).

Lembre-se sempre de avisar sobre qualquer problema de saúde antes de realizar o exame para que o médico possa avaliar se há alguma contra indicação!

Translate to English Translate to Spanish Translate to French Translate to German Google-Translate-Portuguese to Italian Translate to Russian Translate to Chinese Translate to Japanese
ONLINE
1